sábado, julho 21, 2007

Entendeno o Brasil

Vi esse texto circulando na internet e achei bastante interessante.....

Autor desconhecido.

Numa tarde de sexta-feira, recebi um telefonema de um amigo me convidando para ir a um churrasco na sua casa. Acontece que, na naquela noite eu tinha que dar aula. O problema é que eu queria ir ao churrasco, mas como?


Bem, eu agi como, geralmente, todos nós agimos: fiz de conta que estava cumprindo com a minha obrigação quando, na verdade, satisfiz o meu prazer. O churrasco começava às sete da noite e a aula às seis e meia. Fui à escola, registrei a aula, fiz a chamada e inventei uma aula de leitura na biblioteca, abandonando a turma. Saí para o churrasco querendo acreditar que cumprira meu dever de professor.


No churrasco, fiquei numa mesa com o dono da casa, que é médico, o amigo que estava sendo homenageado, que é policial, um amigo do homenageado que é advogado e político e a sua esposa que é universitária e estuda no período da noite.


O assunto era um só: a roubalheira dos nossos políticos e a passividade da sociedade (todos nós) mediante a podridão do episódio do mensalão. Todos estávamos revoltados e propondo soluções para o melhor funcionamento da máquina pública e para o resgate da ética entre a classe política.


Num dado momento, o telefone do dono da casa tocou e ele se afastou para atender. Retornando, disse com raiva: "Não dá pra trabalhar com certas pessoas". Naquela noite, ele estava de plantão no hospital, mas chegou lá cedo, visitou alguns pacientes e leu "por cima", os prontuários. Depois foi para casa e deixou como recomendação: "só me liguem em caso de extrema emergência ou se aparecerem pacientes particulares". Estava aborrecido porque a enfermeira lhe telefonara só porque chegou um sexagenário com suspeita de infarto. Ele "receitou" medicamentos pelo telefone e disse que a enfermeira só devia ligar de novo se acontecesse algo grave.


Para aliviar o clima, perguntei ao amigo que estava sendo homenageado se já havia feito a sua mudança de casa. Ele respondeu que sim e, que isso não tinha lhe custado nada, pois o dono da transportadora lhe havia retribuído "um favor": meses antes, ele tinha "resolvido" uns probleminhas de multas nos seus carros que poderiam lhe custar a habilitação e, até mesmo, a sua empresa!


A esposa do político liga para uma colega que também fazia mestrado para saber se ela tinha respondido à chamada por ela enquanto ela estava no churrasco, pois ela já estava "pendurada nas faltas" nessa disciplina e não poderia ser reprovada. E, feliz, sorriu com a resposta da colega: dera tudo certo.


Em um outro momento, o anfitrião pergunta ao político como iria ficar o caso de uma certa pessoa. E ele respondeu que tudo estava indo bem, o problema era que na secretaria almejada já havia alguém concursado ocupando o cargo que tal pessoa pleiteava. Mas que ele não se preocupasse, pois estavam estudando uma medida legal (?) para transferir o "dito cujo" de função ou de setor para a vaga "do fulano" ser ocupada por ele. "Ele era um que não pode ficar de fora, pois foi comprometido com a gente até o fim", finalizou.


Em meio a tudo isso, não deixávamos de falar das CPI's, da corrupção dos políticos e da cumplicidade da sociedade que, apática, não movia uma palha para mudar nada.


Chegando em casa fui pensar naquela noite e em tudo o que havia presenciado. De repente, me lembrei do escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, que diz: "nós vivemos num ambiente de lassitude moral que se estende a todas as camadas da sociedade e que esse negócio de dizer que as elites são corruptas mas que o povo é honesto é conversa fiada. Nós somos um povo de comportamento desonesto de maneira geral, ou pelo menos um comportamento pouco recomendável".


O melhor era que eu não precisava fazer qualquer pesquisa para concordar com o escritor. A sua afirmação estava magistralmente retratada no meu comportamento e no comportamento dos meus amigos naquela noite e naquele churrasco que eu havia freqüentado.


Para começar, eu, como professor, roubei o povo ao fingir que estava dando aula.


E o que dizer do dono da festa, o médico que estava "tirando plantão" e que, ganhando o seu salário, reclamou de ser incomodado, apenas porque um senhor de idade estava com suspeita de infarto?


Somos tão convictos de que somos bons, que o médico chegou a dizer que, se ao menos o ancião tivesse sido diagnosticado por um profissional, então ele se sentiria na obrigação de ir atendê-lo. Ele só esqueceu de um detalhe: se o plantonista do hospital que, por sinal era ele, estivesse cumprindo o seu plantão, o senhor de 64 anos de idade, casado, pai de seis filhos, aposentado e que trabalhava desde os doze anos de idade e contribuía com a previdência há trinta, talvez tivesse sido atendido por um profissional e não tivesse sofrido um derrame cerebral.


É interessante vermos, também, o caso da universitária, a defensora dos valores morais. E, aqui eu pergunto: que valores seriam esses? O famoso jeitinho brasileiro que, não custa lembrar, só virou instituição nacional porque nós lhe damos vida com as nossas atitudes!


Acredito que mais uma vez o Brasil passa por uma oportunidade de ouro para rever-se como país e sair crescido e melhorado de toda essa crise.


O grande problema está nas pessoas. Em mim, em você, nas nossas famílias, colegas, amigos e inimigos, parentes e aderentes. Se quisermos realmente uma nação melhor temos que assumir que nós também somos recebedores do mensalão e que, portanto, cada um de nós também é merecedor de sentar nas cadeiras da CPI.


Recebemos o mensalão quando fazemos coisas como as descritas acima, e também quando copiamos ou compramos CD's piratas, quando pagamos propinas ao guarda de trânsito para ele não nos aplicar multa, enfim, todos nós, cada um a seu modo e com o seu preço, também é culpado, pessoalmente, por tudo isso que está acontecendo no nosso país.


É bom não esquecer que nossos políticos não vieram de Marte, mas do nosso meio, corrompidos por nós, corruptos e corruptores. O real motivo para a sociedade assistir apática a toda essa decadência não é apatia, mas cumplicidade.

Se pelo menos, cada um de nõs que teve a oportunidade de ler e compreender as sutilezas deste artigo, conseguisse sair deste gigante mensalão que é a rotina de nós brasileiros, já estaremos contribuindo e muito para a melhoria do nosso país.


Pense nisso com carinho...

Autor desconhecido.

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quinta-feira, julho 19, 2007

Saiba onde um site está hospedado

Bacana
http://whoishostingthis.com

Smash my iPhone

Bible Fight!

Conheça!

http://www.adultswim.com/games/biblefight/

quarta-feira, julho 18, 2007

Lições de usabilidade do Iphone

Lembro que quando fazia sites usava minha mãe como beta tester. Se ela conseguisse navegar pelo site, considerava a usabilidade boa.
Entre o Iphone e o Nokia N95, fico com o N95 por dois notivos:
1°. Não tem Iphone no Brasil.
2°. No final das contas o N95 é melhor.

Abaixo seguem vídeos de crianças usando o Iphone.





Relaxa e ........

Cercadas por hackers

Num mundo conectado pela web, as empresas encontram mais dificuldade para proteger seus dados.

A dois dias do Natal de 2005, o engenheiro Sérgio Henrique Miorin pediu demissão da subsidiária brasileira da Kromberg & Schubert, empresa alemã do setor de autopeças, para assumir uma posição numa concorrente mundial da companhia, a também alemã Leoni. Meses depois, um dos novos colegas de Miorin, incomodado com o sucesso repentino do novo funcionário, tomou uma atitude incomum. Enviou e-mails anônimos à diretoria da Kromberg levantando a suspeita de que Miorin tivesse roubado informações estratégicas da empresa. As mensagens incluíam a planta da fábrica da Kromberg e até mesmo esquemas de montagem de produtos e projetos de peças ainda não lançadas no país. Os responsáveis pelo furto nem sequer se deram ao trabalho de mudar o nome dos arquivos, que começavam com a sigla KSBR (iniciais de Kromberg & Schubert do Brasil), seguida de números. A Kromberg acionou seus advogados e, no fim do ano passado, conseguiu um mandado de busca e apreensão para analisar os computadores da Leoni. Lá, os policiais encontraram tudo o que a denúncia indicava. O caso ainda segue na Justiça. Miorin e o presidente da Leoni, José Parolin, preferiram não se manifestar sobre o incidente.

Trata-se de um caso típico de furto de segredos industriais, mas com uma diferença fundamental: o criminoso não precisou de habilidade para cometer o delito. Bastavam a ele o acesso a um computador equipado com um gravador de CDs e uma senha para a rede da empresa - ou seja, foi a própria vítima quem colocou a arma nas mãos do autor do crime. Esse é um lado obscuro do crescente uso da tecnologia no dia-a-dia das empresas. A digitalização das informações aumenta a produtividade dos indivíduos e dos negócios, mas também abre um novo e complexo problema relacionado à segurança, especialmente quando os computadores estão conectados à internet. "Com a web, as empresas se abriram mais para o mundo, mas o risco aumentou substancialmente", diz Edgard D´Andrea, sócio responsável pela área de serviços de segurança da PricewaterhouseCoopers. Isso significa vigilância constante e investimentos cada vez maiores. Segundo a consultoria IDC, o mercado mundial de equipamentos, software e serviços de segurança da informação vai movimentar um volume superior a 100 bilhões de dólares neste ano. Mas, assim como não bastam trancas e muros para proteger uma casa, só dinheiro não é suficiente para resolver o problema. Depois do incidente, os executivos da Kromberg bloquearam os gravadores de CDs dos micros e impuseram controles para o uso de dispositivos de armazenamento portáteis, como os chaveiros de memória. Agora, apenas um profissional tem permissão de fazer cópias de arquivos. As medidas evitarão novas dores de cabeça, mas não podem ressarcir o prejuízo que já aconteceu.

Por que falhas de segurança permanecem constantes em tantas empresas, mesmo após esse assunto ser martelado há anos? Existem pelo menos quatro motivos. Primeiro, cobrir todos os aspectos que garantem a proteção de qualquer organização não é apenas um trabalho complexo - é virtualmente impossível. "Roubar dados é muito mais fácil do que protegê-los", disse a EXAME Kevin Mitnick, considerado o mais famoso hacker do mundo e que hoje atua como consultor de segurança nos Estados Unidos. No final dos anos 90, após invadir as redes de grandes companhias americanas, Mitnick foi preso pelo FBI. "Garantir segurança é muito desafiador. Para entrar, basta descobrir uma única falha. E ela sempre existe. Não há como ter uma empresa 100% segura", afirma. O problema é que há frentes demais para guarnecer. A tecnologia sem dúvida é uma das mais importantes. Mas informações confidenciais podem cair em ouvidos errados numa simples conversa de elevador, num telefonema em um táxi ou durante a happy hour. Mitnick ficou famoso por usar uma técnica conhecida como engenharia social, que consiste em manipular as pessoas para que inadvertidamente revelem dados confidenciais.

Segundo, se o arsenal tecnológico usado para proteger os dados das empresas - antivírus, firewall, filtro de spam, detetores de intrusos - evolui continuamente, o mesmo vale para os programas usados pelos hackers. Em terceiro lugar vem o custo. A boa proteção exige investimentos, e o limite para a sofisticação dos sistemas é a imaginação dos executivos. Pode-se instalar leitores de digitais nos computadores ou até proibir que celulares com câmeras sejam usados nas dependências da companhia - como, a propósito, já acontece em grandes empresas fora do Brasil. O problema é que esses tipos de controle têm seu preço. Por fim, os cuidados básicos de segurança ainda não fazem parte da rotina da maioria das organizações. Em vez disso, os problemas são resolvidos pontualmente à medida que surgem. Ao longo de sua carreira, Marcelo Bezerra, gerente para a América Latina da área de segurança da IBM, lidou com diversas situações de risco decorrentes da falta de processos. Num dos casos, o sistema de detecção de intrusos de um cliente do México ficou desligado cerca de um mês. Ninguém percebeu, porque acompanhar o funcionamento do programa não era um procedimento-padrão na empresa.

A única maneira de lidar com essas quatro questões simultaneamente é adotar uma ampla política de segurança. E, é claro, colocá-la em prática, sob a responsabilidade de um departamento específico. Segundo levantamento da Modulo, uma consultoria e fornecedora de software, 43% das empresas brasileiras já possuem uma área para cuidar da proteção dos dados. Na maioria dos casos, essa estrutura fica sob a tutela da área de tecnologia, mas isso não é obrigatório. "O assunto deixou de ser puramente técnico", diz D´Andrea, da PricewaterhouseCoopers. "Segurança é uma preocupação que deve fazer parte da estratégia empresarial." Na subsidiária nacional do banco Santander, por exemplo, há um time de 40 pessoas dedicado exclusivamente à questão de segurança. O departamento responde apenas ao vice-presidente de riscos operacionais do banco. Mas é claro que não basta ter uma boa política - é preciso encontrar formas de executá-la. Uma das maneiras, que ganha aceitação crescente, é terceirizar parte da dor de cabeça. Foi o que fez o Grupo Rede, que atua na distribuição, geração e comercialização de energia. A Unisys foi contratada para assumir o gerenciamento das ferramentas de antivírus, antispam e controle de acesso à rede da companhia.

Segurança é um assunto tão delicado que o erro pode vir até pelo excesso, como mostra um incidente envolvendo o Wal-Mart nos Estados Unidos. Em março, Bruce Gabbard, um ex-funcionário que atuava justamente no departamento de segurança, disse que a varejista adota um sofisticado sistema de monitoração da atividade online de seus funcionários. O programa seria capaz até de verificar o conteúdo de mensagens de serviços de webmail, como Gmail e Yahoo! As queixas ainda precisam ser provadas, mas o exemplo mostra como segurança pode se converter em paranóia -- e como é tênue a linha entre preocupação legítima e cerceamento de liberdade. Mesmo na era dos hackers e da internet, o velho bom senso ainda é essencial para garantir o equilíbrio entre proteção adequada, investimento em linha com a situação financeira da empresa e respeito aos funcionários.

Grupo seqüestra jovem para conseguir senha de game

da Folha Online

Uma quadrilha composta por quatro jovens foi presa na manhã desta terça-feira por policiais civis do DAS (Divisão Anti-Seqüestro) de São Paulo. Eles são suspeitos de seqüestrar um jovem para conseguir sua senha no jogo Gunbound.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), Anderson Faquini, 19, Alexsander Kaiser Pereira, 27, Tamires Rodrigues Vieira, 19, e Igor da Silva Carvalho, 27, atuaram em conjunto no seqüestro relâmpago de um jovem de São Paulo em maio deste ano.

O jovem, segundo a SSP, é líder no ranking do Gunbound, game que só pode ser jogado on-line, por meio de servidores repletos de usuários de todo o mundo, inclusive brasileiros. Assim como em um RPG, quanto maior o número de vitórias conquistadas, mais pontos de experiência são ganhos e, com eles, o dinheiro virtual necessário para comprar armas e equipamentos para sua equipe.

A intenção da quadrilha, segundo a SSP, era a de obrigar o jovem a fornecer sua senha para que eles vendessem a pontuação --e o lugar no ranking-- por R$ 15 mil usando o site Youtube.

Ainda segundo a Secretaria de Segurança Pública, mesmo tendo uma arma apontada para sua cabeça durante cinco horas seguidas, o jovem não forneceu sua senha. Com isso, a quadrilha o libertou.

Estratégia

Para conseguir atrair o jovem, a quadrilha se valeu da namorada de Igor, Tamires. Ela teria entrado em contato com o jovem por meio do Orkut e tentou comprar a sua pontuação no ranking. Como não teve sucesso na investida, marcou um encontro com o jovem em um shopping de Guarulhos (Grande São Paulo).

No dia marcado para o encontro, Tamires não apareceu. Em seu lugar foi Igor. Ele estava armado, segundo a SSP, e rendeu o jovem. Por meio de um telefone celular o restante da quadrilha tentava acessar a conta do jovem, mas, como ele não informou a senha correta, o grupo teria desistido e liberou a vítima.

A Polícia Civil conseguiu localizar e identificar a quadrilha após o jovem fazer o reconhecimento dos envolvidos.

A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos.

domingo, julho 08, 2007

The power of one

Live Earth

sexta-feira, julho 06, 2007

A Batalha no Parque Nacional de Krueguer, na Africa do Sul