terça-feira, maio 15, 2007

E-commerce está muito longe da saturação

O comércio eletrônico está avançando rapidamente e está a anos da saturação, diz pesquisa.
A tendência é que o crescimento de dois dígitos no comércio eletrônico se sustente por muitos anos. A afirmação de acordo com um relatório sobre o setor de varejo na internet publicado no domingo.

A pesquisa que a Forrester Research conduziu para a Shop.org, a divisão digital da National Retail Federation norte-americana, também demonstrou que 2006 foi o primeiro ano em que consumidores dos EUA gastaram mais dinheiro comprando roupas do que equipamentos de computação, no comércio online.

O crescimento de 25 por cento do setor em 2006, para 220 bilhões de dólares, se equipara ao ritmo registrado em 2005, de acordo com o relatório.
"O canal de vendas continua a avançar a todo vapor, ampliando a fatia no total de vendas do varejo", afirmou o estudo, o primeiro de dois relatórios setoriais que compilam dados obtidos junto a 170 grupos de varejo nos EUA.

O crescimento do varejo via Internet vem sendo alimentado pelo aumento no número de conexões de banda larga disponíveis e pela profusão de novos sites, fáceis de navegar, que encorajam o uso da Internet e as compras online.
Sites mais atraentes, com utilização melhor de imagens que permitam que os consumidores estudem os tecidos e os detalhes das peças, ajudaram a garantir a alta de 61 por cento nas vendas online no setor de vestuário, para 18,3 bilhões de dólares, o que fez dele em 2006 o principal segmento do comércio eletrônico --excluída a categoria de viagens--, de acordo com o estudo.

Hardware e software de computação revelaram alta de 20 por cento, alcançando 17,2 bilhões de dólares em vendas.

As empresas de varejo estão trabalhando melhor na identificação dos obstáculos que desestimulam as pessoas a comprar online, e em sua remoção, disse o diretor-executivo da Shop.org, Scott Silverman.

Um exemplo é a preponderância de ofertas de frete grátis e de devolução facilitada de produtos. Isso gerou uma alta robusta nas vendas de calçados online, com grupos de varejo como Zappos, Gap, disputando uma fatia do mercado.

Reuters